Quadrilha suspeita de tráfico, extorsão, concussão, roubo, receptação é alvo de operação do Diep 09/12/2016 - 15:40
Uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas, extorsão, concussão, roubo, furto, estelionato e receptação foi presa nesta sexta-feira (9) em uma operação deflagrada pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep). A “Operação Cartigat” resultou na prisão de oito pessoas suspeitas de envolvimento com a organização criminosa – entre elas dois policiais civis.
A ação reuniu cerca de 70 policiais civis e militares e aconteceu em Curitiba, Piraquara e Pinhais, na região metropolitana. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. A operação contou com a participação de policiais do Diep, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) – unidade de elite das polícias civil e militar, respectivamente, além da Corregedoria da Polícia Civil e do Grupamento de Operações Aéreas.
Durante seis meses policiais do Diep monitoraram a atuação desta quadrilha. Existia um núcleo principal, que contava com a participação de três pessoas, das quais um deles uma era um policial civil. A este núcleo somavam-se outros membros responsáveis por indicar pessoas em situações irregulares a fim de que a organização criminosa pudesse praticar roubos, concussões e extorsões.
Um dos modus operandi da quadrilha consistia em, primeiramente, identificar pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, com roubos ou furtos, para depois realizar abordagens e se apropriar de objetos ilícitos. Os policiais ainda cobravam vantagens indevidas para que deixassem de realizar a prisão destes criminosos.
Em um dos casos investigados pelo Diep, os membros da quadrilha localizaram uma residência onde ladrões guardavam os produtos provenientes dos furtos e roubo e, após ameaçarem os criminosos, eles se apropriaram de diversos objetos como televisões e até mesmo um carro utilizado em outros crimes.
Outra vertente desta organização criminosa era o tráfico de drogas, que contava com uma vasta cadeia de colaboradores responsáveis por fornecer, revender e estocar os entorpecentes. Eles vendiam LSD, crack, maconha, cocaína e haxixe. De acordo com a investigação do Diep, os criminosos abordavam os traficantes, exigiam dinheiro para não prendê-los e tomavam o entorpecente. Uma das pessoas presas durante a operação utilizava o próprio filho adolescente para vender drogas na casa do avô.
Nas residências dos investigados, os policiais apreenderam cerca de R$ 7 mil em dinheiro, pássaros silvestres e cinco armas irregulares: uma pistola Glock, dois revólveres e duas espingardas. Além disso, eles encontraram maconha, ecstasy, anabolizante, balança de precisão, colete balístico de uma empresa de segurança, uma máquina usada para prensar droga e aproximadamente 300 munições de calibre diversos. Os policiais ainda recuperaram um carro e uma moto roubada e apreenderam um Audi usado pela quadrilha.
CORREGEDORIA – Policiais da Corregedoria Geral da Polícia Civil participaram do cumprimento dos mandados envolvendo os policiais civis. Paralelamente ao procedimento criminal, a Corregedoria está apurando eventuais responsabilidades administrativas dos servidores públicos. A direção da Polícia Civil do Paraná enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado.
Durante o cumprimento de mandado de prisão na residência de um dos policiais, foi apreendido um veículo com chassi adulterado, munições de uso restrito e permitido sem documentação para sua posse e diversos eletrônicos, além de R$ 7 mil em dinheiro.
Outro policial foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, onde duas armas foram apreendidas. Os policiais vão verificar se ele tinha registro destas armas.
A ação reuniu cerca de 70 policiais civis e militares e aconteceu em Curitiba, Piraquara e Pinhais, na região metropolitana. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. A operação contou com a participação de policiais do Diep, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) – unidade de elite das polícias civil e militar, respectivamente, além da Corregedoria da Polícia Civil e do Grupamento de Operações Aéreas.
Durante seis meses policiais do Diep monitoraram a atuação desta quadrilha. Existia um núcleo principal, que contava com a participação de três pessoas, das quais um deles uma era um policial civil. A este núcleo somavam-se outros membros responsáveis por indicar pessoas em situações irregulares a fim de que a organização criminosa pudesse praticar roubos, concussões e extorsões.
Um dos modus operandi da quadrilha consistia em, primeiramente, identificar pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, com roubos ou furtos, para depois realizar abordagens e se apropriar de objetos ilícitos. Os policiais ainda cobravam vantagens indevidas para que deixassem de realizar a prisão destes criminosos.
Em um dos casos investigados pelo Diep, os membros da quadrilha localizaram uma residência onde ladrões guardavam os produtos provenientes dos furtos e roubo e, após ameaçarem os criminosos, eles se apropriaram de diversos objetos como televisões e até mesmo um carro utilizado em outros crimes.
Outra vertente desta organização criminosa era o tráfico de drogas, que contava com uma vasta cadeia de colaboradores responsáveis por fornecer, revender e estocar os entorpecentes. Eles vendiam LSD, crack, maconha, cocaína e haxixe. De acordo com a investigação do Diep, os criminosos abordavam os traficantes, exigiam dinheiro para não prendê-los e tomavam o entorpecente. Uma das pessoas presas durante a operação utilizava o próprio filho adolescente para vender drogas na casa do avô.
Nas residências dos investigados, os policiais apreenderam cerca de R$ 7 mil em dinheiro, pássaros silvestres e cinco armas irregulares: uma pistola Glock, dois revólveres e duas espingardas. Além disso, eles encontraram maconha, ecstasy, anabolizante, balança de precisão, colete balístico de uma empresa de segurança, uma máquina usada para prensar droga e aproximadamente 300 munições de calibre diversos. Os policiais ainda recuperaram um carro e uma moto roubada e apreenderam um Audi usado pela quadrilha.
CORREGEDORIA – Policiais da Corregedoria Geral da Polícia Civil participaram do cumprimento dos mandados envolvendo os policiais civis. Paralelamente ao procedimento criminal, a Corregedoria está apurando eventuais responsabilidades administrativas dos servidores públicos. A direção da Polícia Civil do Paraná enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado.
Durante o cumprimento de mandado de prisão na residência de um dos policiais, foi apreendido um veículo com chassi adulterado, munições de uso restrito e permitido sem documentação para sua posse e diversos eletrônicos, além de R$ 7 mil em dinheiro.
Outro policial foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, onde duas armas foram apreendidas. Os policiais vão verificar se ele tinha registro destas armas.